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23 de Abril de 2024

Juiz que solicitou aos advogados ficarem de pé responde à polêmica

Publicado por Rafael Costa
há 9 anos

Juiz que solicitou aos advogados ficarem de p comenta a questo

Encontramos hoje esse comentário no Jus, supostamente do juiz José Roberto Moraes Marques, respondendo à polêmica com as razões de ter solicitado aos advogados que ficassem de pé quando da sua entrada na sala de audiências.

Vale ler o outro lado e votar no comentário para que ele tenha seu direito de resposta.

Segue a transcrição do texto do comentário:

Carissimos

De inicio, peço desculpas pela nao formataçao e correçao do texto, por se tratar do teclado do Slate.

Eu sou o Juiz Jose Roberto Moraes Marques, aquele que acabou por fixar o cartaz. E o fiz nao para engrandecimento pessoal, vaidade ou coisa que valha, porque sou apenas um agente politico, que procura desempenhar o sacerdocio da magistratura. Costumo ir ao forum a partir das 10 horas e permaneço ate por volta das 20 horas, todos os dias uteis, e, as vezes, ate no sabado.

A questao nao eh normativa ou de imposiçao. Eh de educaçao pela solenidade do ato processual, que, dependendo da relevancia, ha inclusive disciplina legal, como no Tribunal do Juri.

Nao alimento nenhuma discordia ou animosidade com as demais classes, advogados, procuradores, promotores, delegados, enfim, operadores do Direito. Mas se deve ter educaçao. E isso se faz por liturgia, procedimentos, dos mais simples aos mais complexos.

Quando se fala em Juízo, entenda-se, eh o todo, Juiz, Promotor, Advogado, Partes, Serventuarios.

No dia em que afixei o cartaz, ocorreram situaçoes inusitadas. Antes de ingressar em audiencia, estava no gabinete, ouviam-se quase gritos entre advogados e as partes. Ingressei, disse boa tarde a todos e pedi silencio por um momento. Comecei a audiencia, tentando conciliar as partes, solicitando, inclusive, auxilio dos respectivos patronos, sempre de maneira urbana. Mas, infelizmente, se queria o quexume, a querela. Depois de realizados os atos, proferi sentença. Mas, enquanto isso, um dos advogados atendeu a uma ligaçao telefônica. Fiquei em silencio, aguardando ele terminar a chamada. O outro, depois, mandando mensagem pelo telefone. Chamei atençao, alertando acerca da contemplaç "concept of Court", e a propria solenidade do ato.

Noutra audiencia, quando colhia o depoimento de uma das partes, o advogado da parte contraria se levantou e saiu, sem nada dizer. Parei o ato. Ele voltou e indaguei o motivo da saida da sala de audiencia, sem a comunicaçao. Ele verberou, noticiando que exercia prerrogativa deferida pelo Estatuto da Ordem. Ponderei, dizendo que sabia da norma. Mas que ela tinha uma razao de ser. O advogado pode ficar sentado, em pe ou sair da sala ou sessao sem pedir licença, mas quando nao for ator do ato processual. Se o for, tem que pedir licença, senao ocorre ate a macula do processo.

Nao fosse isso o bastante, noutra audiencia, ao fazer um questionamento a uma testemunha, o advogado gritou "PROTESTO". Fiquei atonito. Expliquei que a figura existe no nosso Direito, como instrumento comercial, de natureza extraprocessual, de notificaçao de nao pagamento, constituição de mora etc, e o aquele protesto pelo novo juri. No mais, nao.

O que entristece eh que um fato tao simplorio, sem importancia, ganhe tanto relevo, inclusive da propria Ordem, que poderia exercer com mais eficiência a defesa do cidadao e da Justiça, ate porque o advogado eh indispensavel a Administraçao da Justiça. Poderia ela, por exemplo, ministrar cursos para advogados recem ingressos na carreira, de como se portar em audiencia, descortinando o principio da oralidade etc, aprimorando cada vez mais a propria advocacia. Mas, infelizmente, da-se as vezes espaço para meras vicissitudes, fazendo do Direito algo qualquer.

Fico entristecido quando percebo um advogado nao saber lidar com fatos em audiencia, por exemplo, formular pedidos erroneos, chegando ao ponto de solicitar a Serventuario interpretaçao acerca de um despacho ou de uma decisao interlocutoria. E em audiencia, com a concentraçao dos atos, necessario dominar o assunto e saber adotar as ferramentas necessarias para que seja aplicado o bom direito.

Por fim, para nao me alongar, porque são tantas as historias, que certo dia, ao encerrar a instruçao do processo, abri os debates orais, dando a oportunidade para que os advogados, no tempo concedido, pudessem demonstrar conhecimento sobre a materia e os detalhes da prova oral colhida, de modo inclusive a demonstrar para a sua clientela o porque dos honorarios cobrados. Dada a palavra a um deles, disse: "Nao quero me manifestar."Dada a paalvra ao outro. "Ja que ele nao quer se manifestar, tambem nao quero faze-lo."Proferi sentença, deixando de majorar os honorarios de sucumbencia em relaçao ao advogado que patrocinou a causa do cliente que tinha o bom direito, pelo fato de nao saber valorizar-se.

Como sou ninguem de importancia, tirei o cartaz. Semana que vem, farei as audiencias em pe. As partes, os advogados, o Promotor, os estagiarios, os estudantes de Direito, podem ficar sentados. Nao me importo. Preocupo-me simplesmente em respeitar a Deus e as pessoas, como mandamento divino, e, por juramento por ocasiao da posse, a Constituição e as Leis, distribuindo Justiça.

Obrigado pela atençao.

Jose Roberto Moraes Marques

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818 Comentários

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Entendo que o mau comportamento de alguns advogados não justifica o cartaz. Embora fique abismado com o relato do comportamento dos colegas, creio que então o Magistrado poderia se valer do registro de áudio e vídeo das audiências, admoestar os advogados e enviar para a OAB para os procedimentos necessários, quando for o caso.
Mesmo porque, o cartaz mais se assemelha com procedimento de quartel do que com uma sala do Poder Judiciário. continuar lendo

"Quartel"?
Ele apenas pediu respeito à solenidade do ato. Independente de ser um juízo, quartel, a residencia ou o próprio ato de se levantar quando uma dama adentra um recinto. Respeito se relaciona a educação, não a obrigação.

Acredito que as pessoas deveriam deixar de perder tempo reclamando de atos tão triviais e prestar mais atenção aos verdadeiros problemas que enfrentamos. continuar lendo

Exato. No quartel, existe esse procedimento por uma questão de hierarquia e disciplina, de modo que aqueles que são subordinados devem levantar-se em sinal de respeito ao superior.
E esse tipo de procedimento é inadequado para o caso porque a Constituição veda hierarquizações entre juízes e advogados. Mesmo em um plenário, onde há uma série de regras, não há necessidade de os advogados ou quaisquer espectadores ficarem de pé por causa da chegada dos desembargadores, quanto mais um juiz de primeiro grau pretender esse tipo de regra.
Além disso, como já mencionei, existem meios mais adequados para combater o problema com má educação dos advogados, seria como se o juiz, ao presenciar um advogado sendo grosseiro com o ciente, desse-lhe uma bofetada, alegando que só queria mais educação. continuar lendo

Colega, se tem algo que a OAB ignora solenemente é representação de juiz. Existe uma rixa grande entre juiz e advogado.
Sei bem disso por que já estive dos dois lados.
Todo fato tem três lados, a minha versão, a sua versão e a verdade. No caso em tela jamais saberemos a verdade, no entanto, o juiz em questão ganhou meu respeito por ter revisto seu ato e retirado o cartaz, além de ter a humildade de vir aqui explicar suas razões.
O fato é que o cartaz era desnecessário e a educação obrigatória.
Quando todos os atores do processo comportarem-se com urbanidade e humildade, finalmente teremos justiça. continuar lendo

Como o "quartel" foi lembrado para fazer a comparação, é oportuno esclarecer que dentro ou fora dos quartéis há ritos que são seguidos pelos militares em geral, os quais o praticam por educação e respeito mútuo, independente de ser superior ou subordinado hierárquico, não havendo necessidade de colocação de cartazes para lembrar sobre isto. Por outro lado, assim como o subordinado levanta para cumprimentar um superior que entre num recinto, o superior que estiver sentado também levanta para responder ao cumprimento de um subordinado. continuar lendo

Guilherme é simples, faltou educação dos colegas e respeito a instituição e ao diploma. Uma verdadeira vergonha. continuar lendo

A oab (minúsculo mesmo) deveria antes, dar um preleção a todo advogado ensinando-os a como se comportar no gabinete do Juiz.
Não é porque o cara se forma advogado que sai por ai desrespeitando o local de trabalho alegando prerrogativas.
Parece que a oab (minúsculo mesmo) só pune o advogado quando ele não paga a taxa da ordem.
E, detalhe: TODO JUIZ ANTES SE FORMOU ADVOGADO.
portanto, é uma questão de respeito a seu parceiro. continuar lendo

A oab (minúsculo mesmo) deveria antes, dar um preleção a todo advogado ensinando-os a como se comportar no gabinete do Juiz.
Não é porque o cara se forma advogado que sai por ai desrespeitando o local de trabalho alegando prerrogativas.
Parece que a oab (minúsculo mesmo) só pune o advogado quando ele não paga a taxa da ordem.
E, detalhe: TODO JUIZ ANTES SE FORMOU ADVOGADO.
portanto, é uma questão de respeito a seu parceiro. continuar lendo

O fato de querer afixar um cartaz desta magnitude JAMAIS soaria como um "um respeito ao Juízo".

Um advogado, um estagiário, autor e réu, ao se verem numa situação de levantar quando da chegada do magistrado só vão ter uma coisa em mente: NOSSA, ESSE CARA É PODEROSO!!! Vão ouvir burburinhos: Nossa, ele é o juiz, o que mais manda aqui,,,óóóóóóóhhhhhh.

Por mais que a intenção tenha sido boa, o que vale é o ato objetivo, aquilo que pode significar na prática. E obrigação de se levantar soa PARA QQ UM como um poder intransponível do magistrado, que não há na realidade.

O respeito pela audiência pode se dá afixando apenas um papel pedindo silêncio, ou ainda alguém que vai até o falador e peça com delicadeza silêncio.

Assim, mesmo que tenha a melhor das intenções, não pode realizar atos que - em regra - signifique abuso de autoridade. continuar lendo

É preciso separar a teoria da prática.
Gravar audio e video e enviar para a OAB seria realmente algo efetivo?
Ou meramente um procedimento vão?
O Juiz deu sua justificativa que foi mais do que justa.
Ela mostrou uma característica cultural do direito brasileiro que ao passar dos anos foi se perdendo que é o ritual.
Veja, voce pode ir direto aos finalmente deixar de lado todo o ritual alegando que o que importa são os argumentos que o Juiz se valha de suas prerrogativas para julgar e deferir sua decisão.
Mas isso seria crer assim como algumas vertentes creem que o juiz nada mais é do que um avatar ou um ente livre de sentimentos que ao se sentar na sua cadeira profere as decisões sem qualquer tipo de sentimento.
Como se ele realmente fosse um deus com faculdades mentais superiores a de qualquer homem de forma a julgar um processo totalmente livre de sentimentos somente fundamentado na letra fria da lei.

Bem, não sou desta vertente.
Creio na influencia do sentimento do homem (ser) e nas influencias mundanas que os cercam.
E tenho certeza que é influenciável como qualquer ser humano e que os advogados que prezam pelo ritual litúrgico tem destaque em sua profissão.
Mas se a nossa sociedade é formada de usos e costumes, eis que se verificar se futuramente tal costume não caia em desuso.
Seria uma grande perda para os praticantes do direito.

Me lembro de ver uma reportagem muito tempo atrás onde no Japão estava se perdendo a tradição porque os jovens não queriam saber daquilo.
Estavam mais interessados em pintar os cabelos, usar roupas americanas e outras modas do momento.
Apenas uns poucos japoneses jovens estavam interessados em aprender e seguir as tradições de vestimentas, danças, pinturas, etc.
Mas a mesma reportagem dizia que parte desta tradição continuava a ser carregada pelos descendentes de japoneses aqui no Brasil.
Então a cultura não se perderia porque haveriam praticantes que passariam a cultura de geração em geração.

Mas se um simples ato ritualístico de se levantar na entrada do Juiz não é importante.
Temo pensar que o respeito humano e pelas figuras dos heróis se acabaram por aqui.
É cada um por sí e o país só tem a perder com isso. continuar lendo

Simples: "ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei" (art. , II, da CF).

Se não há previsão legal para que as partes fiquem de pé quando da entrada do magistrado na sala de audiência, como consignado no cartaz, tal determinação é ilegal, sobretudo quando o Estatuto da OAB (LEI Nº 8.906, DE 4 DE JULHO DE 1994) apregoa que "Art. 6º Não há hierarquia nem subordinação entre advogados, magistrados e membros do Ministério Público, devendo todos tratar-se com consideração e respeito recíprocos."

Ademais, o propósito do magistrado em obter o silêncio das partes durante a audiência, como pretende justificar ele com a nota acima, não seria alcançado com o simples fato das partes se levantarem quando de sua entrada no recinto.

Portanto, a ordem judicial em referência evidencia abuso de poder, afronta ao princípio da igualdade das partes em Juízo e se afasta da missão maior do Judiciário que é solucionar conflitos e não abrir parênteses para demonstração de abuso de autoridade. continuar lendo

Nobre Alberto Afonso, o duro que nos quartéis existe o temido RDE, que funciona mais que qualquer norma, inclusive até mais que o Código Penal, pois muitas vezes o que o Código Penal pune o RDE pune também e em quase a maioria esmagadora das vezes, o que o código penal não pune o RDE com certeza existe um item do anexo que se molda a infração cometida não deixando de punir. Por isso existe tanto respeito nos quartéis, por medo da eficiente legislação chamada de Regulamento Disciplinar do Exército. Do que adianta o juiz comunicar a OAB ou admoestar o advogado se no fim não atingi o objetivo da repreensão da conduta, pois já dizia o dito popular: "Pau que nasce torto, nunca se endireita!". Educação vem de berço! continuar lendo

Correto, o quartel possui como pilares a hierarquia e a disciplina, mas acima de tudo o respeito. O que me parece estar em falta nas salas do Poder Judiciário e na atual sociedade em geral. continuar lendo

Já passou o tempo das argumentações prolongadas e de difícil entendimento.
Sempre vejo nas audiências os juízes adotando os seguintes procedimentos:
1 - Abrem o processo a ser julgado e leem a primeira página do processo, as partes e o tipo de ação,
2 - Folheiam rapidamente o processo como se estivessem com pressa de terminar e vão logo para a causa de pedir, os pedidos - isso já no final do processo.
Daí pergunto: Porque petições tão longas?
Porquê tantas interpelações e recursos? continuar lendo

Caríssimo Vanderson Gouvea, normas disciplinares existem em qualquer instituição e não são muito diferentes dos regulamentos militares, sendo que nestes, tal como nos de quaisquer outros órgãos, são garantidos os direitos ao contraditório e à ampla defesa. A única diferença, parece-me, são as penas restritivas de liberdade contempladas nos regulamentos militares, não havendo correspondência nos regulamentos civis. Nas contemplações restantes não há diferença ou são insignificantes. A avaliação disciplinar e eventual punição nesse âmbito para casos já punidos na esfera penal não é diferente de órgãos civis inclusive privados, como o caso de funcionário que pode ser penalizado com demissão por justa causa em caso de furto na empresa e também punido na esfera penal pelo crime. Há regulamentos disciplinares de instituições civis públicas que punem faltas com muito maior rigor que no âmbito militar. Não sei se todas, mas há polícias civis, apenas para exemplo e sem entrar no mérito, assim como outras instituições públicas, que punem seus funcionários com suspensões, que podem chegar a até 90 dias, com prejuízo dos salários, o que significa, em tese, que a sanção atinge também a família, que nada tem a ver com isto. Não me consta que isto ocorra no meio militar, onde a punição disciplinar não ultrapassa a pessoa do punido, conforme constitucionalmente previsto. O que há, prezado Vanderson e demais amigos, são conceituações e entendimentos ainda presos ao passado, que veem nos regulamentos disciplinares militares maior rigor do que realmente existe. continuar lendo

Em resposta ao colega Reinaldo Schumann.
Na verdade esta virando um bagunça os juizados principalmente os JECs, na audiência da minha esposa a juíza vez uma parte da audiência sentada em um sofá. continuar lendo

É, Guilherme... não entendi o amigo... Educação se dá só nos quartéis ou o que o MM Juiz solicitou é algo abominável, "como nos quartéis"?
Imagine numa cerimônia de casamento... se todos quisessem portar-se de qualquer maneira... assobiar na hora do "sim" dos noivos, cantar "com quem será..." na hora que o padre perguntar se alguém tem algo contra o casamento, e por aí vai... . O MM Juiz lembrou de algo simples, que é visto em audiências, filmes e afins. Na entrada da autoridade todos se levantam em sinal de respeito...
E finalizando... procedimento de quartel não é colocar cartaz em quadro de avisos... o seu efetivo sabe muito bem como se portar perante qualquer autoridade, seja em qualquer meio, civil ou militar.
Parabéns ao MM Juiz! continuar lendo

Quartel? Pedir educação de uma forma inusitada não se assemelha a tamanho comparativo. Vejo que os jovens deste país seriam melhores pessoas se realmente fosse obrigatório servir o exército. É a minha opinião. Abraço. continuar lendo

Parabéns, pela interpretação!

Respeito não tem nada a ver com isso!

Seria muito mais apropriado, fixar um cartaz, que enumerasse poucos pontos plausíveis, para que a audiência ocorresse da melhor forma possível, tratando os casos de abusos isoladamente. continuar lendo

Se é verdade ou não que os escritos tinham finalidade de engrandecimento nunca saberemos...., mas foi uma boa atitude "desculpar-se" do aviso ter nos feito entender diversamente do que ele queria dizer...., se é que isso é possível.
Mas valeu a intenção da retificação!
Boa publicação Rafael
Bom dia continuar lendo

Confesso que não vi ainda erro no cartaz capaz de nos fazer entender errado. Não é o caso de uma vírgula mudar o sentido, ele não deveria ter colocado este ponto e partido direto para a motivação, que se for a realidade e não vexame pela repercussão do ato, seria mais válida.

Concordo com você que pelo menos valeu a intenção. continuar lendo

Elane não leu que o juiz escreveu, não? o juiz afirmou que não era para engrandecimento pessoal e sim como forma educativa, no que eu concordo com ele. tem muitos advs por ai, valei DEUS. continuar lendo

Alguem já foi a uma missa católica, porque todos levantam quando o sacerdote entra? é porque ele é emissário de Deus ou em sinal de respeito ao local e ao ato?? É simples não?? Esta muito certo o juiz, e , na minha opinião, não deveria ter sido necessária a afixação se os frequentadores tivessem um mínimo de educação e respeito ao local, afinal tribunal não é um boteco ou casa de zona. continuar lendo

Marcus Venicius, como disse, na missa há um emissário de Deus, o padre. No poder judiciário, me desculpe, não há emissário da justiça, mas o juiz, homem. O dever das partes e do advogado é o mesmo do juiz, tratar a todos com urbanidade e respeito, o que nada tem a ver com levantar-se em sinal de reverência. continuar lendo

Sou do tempo que da entrada do professor na sala de aula ficávamos em pé, por respeito e educacão. continuar lendo

As pessoas já foram mais educadas. hojje em dia, qualquer pedido de educação é uma afronta grave.
Concordo que a educação de se levantar deveria ocorrer independentemente de solicitação. infelizmente a falta de educação está em todos lugares que vamos.
Tenho certeza que quem não ostou são as mesmas que iam para a sala de aula ficar conversando enquanto os professores se matavam de explicar lá na frente.
Mas é claro que estas pessoas sempre vão se achar certas, afinal a educação vem de casa. continuar lendo

Sou do tempo em que juízes, advogados e promotores são iguais. continuar lendo

MERITISSIMO:
Parabéns pela iniciativa.
Parabéns pela informação,
Parabéns por situar cada advogado em seu devido lugar.
Parabéns por colocar ordem na casa (seu gabinete).
Parabéns por exigir respeito e educação de quem frequenta seu gabinete.
NOTA: Se os presentes ou convidados ou frequentadores (advogados e partes) fossem e tivessem um mínimo, só um pouquinho de educação, não seria necessário o aviso. continuar lendo

É uma pena que um ato de respeito e consideração com a magistratura seja interpretado desta forma. Aliás, eu tenho por costume me levantar e receber visitas, clientes e no culto onde congrego, ao iniciar o serviço solene todos ficam em pé.

Bem me recordo do tempo em que o professor era recebido em sala com os alunos em pé.

Sou estudante de direito e logo me formo. Tenho visto o desprezo de muitos colegas com profissão tão nobre e muitos que adentram a ela se portam sem o mínimo de noção em relação ao peso que tem no mundo e que vivemos.

Lamento que o juiz tenha pedido desculpas por que exigiu um mínimo de comportamento e ainda seu ato seja usado para deixar margem para muitos lançarem dúvida sobre sua idoneidade moral.

O texto do juiz é claro e em nada demonstra prepotência ou algo que se assemelhe, mas para quem está acostumado a ver "chifres em cabeça de égua" é um prato cheio.

Hoje, todas as bases morais estão são lançadas por terra e tudo que é digno, abominável. Daqui uns dias vão esperar o juiz com a calça arregaçada até os joelhos e a camisa aberta até o umbigo, um juiz ainda será chamado pelo advogado de "mano". continuar lendo

Sou do tempo que o ladrão poem a polícia para correr, ameaça o promotor e o juiz e mata o advogado se não tirar ele da cadeia.
Tempos modernos. continuar lendo

Não entendi que relação tem a falta de educação de uns com ter que ficar de pé (ou em pé melhor dizendo) quando ele adentrar à sala de audiência (tsc, tsc, tsc) continuar lendo

pois é... nem eu. continuar lendo

Boa, Vanessa.
Também não entendi.
Na verdade entendemos, sim.
... rsrsrsrs... continuar lendo

Ordem! Simples assim! colocar ordem na bagunça! continuar lendo

Também não Uma desculpa mais do que esafarrapada, que aproveitou para chamar os advogados de mal educados! continuar lendo

pois é... nem eu continuar lendo

Falta de educação não, falta de respeito. É o que está faltando nas famílias do mundo atual, o pai fala e o filho, simplesmente, vira as costas e vai embora. Chamar um ancião de você, não é falta de educação e sim falta de respeito, por que não chamá-lo de senhor, isso demonstraria que o interlocutor o respeita pela sua sabedoria, não é vergonha nem desmérito, muito pelo contrário é sapiência. continuar lendo

Eu também não.Mesmo já tendo emitido minha modesta opinião, acredito que o juiz, quando elaborou tal recomendação, não imaginou a repercussão
que ela daria, até porque ele , na verdade, deve ou deveria se achar um "deus" continuar lendo

Melhorando a redação quiçá ajude a entender seu comentário. Mas - Vanessa - o juizado não é um botéco, e o seu léxico está mais para o último que ao primeiro. continuar lendo

E eu não entendi o que tem a ver "prerrogativas" com desrespeitar terceiros, desrespeitar juiz - os exemplos apresentados de inconvenientes condutas de "advogados" (ou seriam "adevogados"?) consistem-se em evidentes desrespeitos. Gosto muito de um antigo ditado que diz que "para se fazer respeitado, que se dê ao respeito, primeiro".. continuar lendo

vendo por esse lado, é de se rever a posição do juiz e concordar com ele pois é só começar a frequentar e participar de audiências e ver que esses comportamentos de alguns advogados são reais. continuar lendo

Ana Claudia, durante mais de 21 anos de exercício na profissão de advogado pude observar a falta de preparo de muitos juízes, inclusive, entre tantos, alguns mal educados, rancorosos, vaidosos, prepotentes, etc.. Esse juiz ao falar do comportamento de alguns advogados e, despreparos de outros para mim se trata de desculpa esfarrapada para justificar sua arrogância e envaidecimento pessoal. A nossa profissão conta com uma Ordem de Classe atuante e, não corporativista. Quando se representa um advogado perante o Tribunal de Ética e Disciplina, muito facilmente ele é responsabilizado. Você não pode dizer o mesmo dos juízes despreparados e prepotentes, que quando representados perante o Conselho Superior da Magistratura ou Corregedorias geralmente os processos são arquivados após algumas justificativas singelas da parte deles. Na minha opinão não se deve apontar a falha alheia antes de tirar a de si mesmo. Assim sendo, aquele Juíz por óbvio têm falhas, de modo que, deve por primeiro corrigir as suas faltas antes de apontar as de nossos colegas. continuar lendo